Sobre o medo



Coloco aqui duas versões sobre o medo: uma de Rudolf Steiner ( o pai da Antroposofia), que fala sobre o medo do medo e outra de Neson Mandela, sobre o medo de acordar para sua própria luz, de se reconhecer.

"Nego-me a submeter-me ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade
que não me deixa arriscar nada
que me torna pequeno e mesquinho
que me amarra
que não me deixa ser direto e franco
que me persegue, que ocupa negativamente minha imaginação
que sempre pinta visões sombrias

No entanto não quero levantar barricas por medo do medo
E quando me calo, quero fazê-lo por amor
e não por temer as consequências de minhas palavras
Por medo de errar não quero tornar-me inativo
não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável
por medo de não me sentir seguro de novo
por convicção e amor quero fazer o que faço.
E deixar de fazer o que deixo de fazer
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor
E quero crer no reino que existe em mim."
(Rudolf Steiner)




LUZ



"Nosso medo mais profundo não é o se sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo é sermos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é voce para não ser?
Voce é filho do Universo.
Se fazer pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher, para que os outros
não se sintam inseguros quando estão perto de voce.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas permissão
para fazer o mesmo.

E conforme nos libertamos de nosso medo, nossa presença,
automaticamente, libera os outros."
(Nelson Mandela)