Comunicação Não Violenta:
Quando discutimos com alguém próximo, é muito provável que se erguam algumas muralhas, ou que se engulam alguns sapos, que de uma maneira ou outra nos marcam de forma negativa. Isso acontece pela nossa quase total falta de habilidade em nos comunicar.
Se nossas respostas ao outro forem conscientes do que nós e os outros estão sentindo, percebendo e necessitando, ao invés de serem respostas automáticas e reativas, seremos levados à nos expressar com clareza e honestidade, ao mesmo tempo que daremos aos outros uma atenção respeitosa e empática
" ... um certo aspecto da pessoa despertou em nós medo, desconfiança, ira ou tristeza... então julgamos,
reduzimos o outro à uma categoria, fechamo-lo dentro de uma gaveta... (D'Ansemburg).
Segue abaixo um poema de Ruth Bebermeyer retirado do Livro:
Comunicação Não Violenta, que nos faz pensar sobre os momentos de discussão que sempre se apresentam em nossa vida:
PALAVRAS SÃO JANELAS (OU SÃO PAREDES)
Sinto-me tão condenada por suas palavras.
Tão julgada e dispensada.
Antes de ir, preciso saber:
Foi isso mesmo o que voce quis dizer?
Antes que eu me levante em minha defesa,
Antes que eu fale com mágoa ou medo,
Antes que eu ergua aquela muralha de palavras,
Responda: eu realmente ouvi isso?
Palavras são janelas ou são paredes.
Elas nos condenam ou nos libertam.
Quando eu falar e quando eu ouvir,
Que a luz do amor brilhe através de mim.
Há coisas que eu preciso dizer,
Coisas que significam muito para mim.
Se minhas palavras não forem claras,
Você me ajudará a me libertar?
Se pareci menosprezer você,
Se você sentiu que não me importei,
Tente escutar por entre as minhas palavras
Os sentimentos que compartilhamos.