Compaixão, amor e apego


Buda definiu Compaixão como: Amor + Meditação.



Quando seu amor não é apenas um desejo pelo outro, quando seu
amor não é apenas uma necessidade e sim um compartilhar, quando seu amor não é o de um mendigo, mas o amor de um imperador, quando seu amor não está pedindo algo em troca, mas está pronto para apenas dar, pelo simples prazer de dar, então acrescente meditação á ele e a fragância pura é liberada. Isso é compaixão, é o mais alto fenômeno.





O apego é quase inimigo do amor. Nele, negociamos, isto é, amamos o outro desde que ele também nos ame de volta ou desde que ele continue à corresponder às (as vezes irreais) expectativas que depositamos nele.
Caso contrário, há muitas chances desse pseudo amor se transformar em ódio e ressentimento.



Cultivar algo em que acreditamos, seja uma amizade, relacionamento amoroso ou outro tipo de relação, não significa querer que permaneça, isso é apego.


Devemos aceitar que tudo é impermanente, inclusive as relações.





O amor permite, honra, aprecia, contenta-se com a felicidade do outro, mesmo que não seja à seu lado.
Já o apego segura, se sente enciumado, exige, tem medo de perder, quer possuir e não consegue adimitir se o outro quiser ser feliz longe de voce.
Na verdade, o apego, quando se confunde com amor, tende a separar as pessoas.





Ainda não conseguimos compreender o amor verdadeiro.
O amor mal compreendido torna-se apego obstinado.

Quando acreditamos que o objeto do nosso amor é uma permanente fonte de alegria, estamos
confundindo o amor com fixação, paixão, porque nos traz sofrimento quando o perdemos.



A fonte permanente de alegria é nosso amor, não a outra pessoa.